midiautoria

Midiautoria é um espaço para se falar sobre ser autor em uma sociedade midiatizada. Sentidos circulam nos/ por intermédio de diversos instrumentos tecnolingüísticos, constituindo efeitos de sentidos. Pensar, aqui, sobre as materialidades e suas potencialidades para um processo de autoria, que implica sempre heterogeneidade, acaba por nos colocar no movimento de ser autor.

Nome:

Doutora em Educação e estudiosa na área de tecnologia, em uma perspectiva discursiva.

29.6.07

Mobilização pelo celular


Li no blog Carnet de Notes do André Lemos e repasso aqui uma interessante matéria sobre a força política que as pessoas podem ter, tanto ao usarem o espaço público para se manifestarem, quanto ao usarem instrumentos como os celulares que conseguem mobilizar pessoas em distantes lugares e rapidamente.
Uma mobilização, com marchas na rua, foi combinada através de celulares, fazendo com que o governo parasse uma obra para realizar estudos ambientais.

28.6.07

Saiu no Jornal da Unicamp

Ótimo texto do Kassab, a partir da entrevista com Matondo, Isaías, Isabel e Claudia, sobre a Cátedra Multilingüismo:

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2007/ju363pag11.html

26.6.07

IGF - Internet Governance Forum

Nos dias 3 e 4 de julho, dentro do processo preparatório do IGF Rio, acontecerá um seminário, organizado pelo Nupef, para discutir questões como: modelos possíveis de governança, padrões abertos, acesso ao conhecimento , governança e questões de gênero. Espera-se, como um dos resutados do seminário, a construção de um documento com propostas para o IGF.
A discussão sobre modelos de governança é essencial porque é a partir de determinada concepção do que vem a ser governança que ações se estabelecem.
Vou postar durante o evento.

25.6.07

Assinatura Convênio Unesco e continuamos os trabalhos

22/06. De manhã, tivemos a cerimônia de assinatura do convênio com a Unesco, referente à criação da Cátedra Unesco Multilingüismo e produção de conteúdo em língua portuguesa no mundo digital.
À tarde, continuamos participando das apresentações de trabalhos:
Fábio Bastos - responsável pela informática no Labeurb e alma do Projeto, como diz a Claudia - falou sobre a importância do registro e da circulação de sentidos e a diversidade de mídias.
A Claudia Wanderley - pesquisadora do Labeurb e coordenadora do Projeto - apresentou alguns fundamentos do Discurso Digital, na perspectiva da Análise do Discurso, traçando um histórico do surgimento do Projeto, a partir de seu Pós-Doc sobre esse tema, na França.
Não esqueci que o Isaías trouxe um programa gravado em sua universidade em Cabo Verde para ouvirmos, a Katia trouxe um vídeo sobre migração feito pelos portugueses, a Teresa tem ainda um filme pra vermos... e assim, chegamos ao último dia. Mas, há muito por vir...

Kátia, me manda as fotos deste dia?

Multilingüimusicais, como disse o João!




















Fotos (no sentido horário): Carolina e Fábio, João, Ana, Ivânia e festinhas.
21/06. No quarto dia do nosso Encontro, continuamos firmes. Mas houve espaço para almoços e jantares de confraternização serem oferecidos e prazerosamente degustados. No horário de café, o debate não parava, novas idéias surgiam... e íamos nos tornando mais próximos, mais conhecidos, descobrindo as semelhanças, as diferenças...

O João Victor Bota - mestrando no Multimeios da Unicamp - apresentou seu interessante projeto musical de educação a distância, via DVD. Pode-se, inclusive, conhecer um pouco mais do trabalho do João no site http://www.brazilianmusicpublications.com/ .
A Ivânia dos Santos Neves - professora na Unama e doutoranda no IEL/Unicamp - apresentou um trabalho encantador sobre as culturas Tupi, procurando compreender "nas frestas dos discursos oficiais, o caminho da Anta nas culturas Tupi".
A Carolina Rodrigues-Alcalá - pesquisadora do Labeurb - nos trouxe dados muito interessantes sobre as línguas no Paraguai, fazendo a partir desses dados uma valiosa análise de aspectos políticos que são constitutivos das questões de linguagem.
A minha apresentação foi sobre a possibilidade de uma Rede multilíngue. Iniciei uma reflexão sobre a indexação e o processo de autoria, além de trazer alguns dados sobre o WSIS.

Construindo, juntos, saberes,no Virtual Educa

Com medo de ser simplista na reprodução abreviada das falas dos colegas, prefiro aguardar a publicação dos textos.

Rafael, Evaldo, Telma e Sílvia.
Dantielli, José Horta, Katia, Isaías e Ivânia

Isabel, mal focalizada por mim, mas totalmente no foco do Projeto!


Matondo



Virtual Educa e Multilingüismo




20/06. Fomos todos ao Virtual Educa. Contamos com a presença de Frances Albernaz - UnitWin humaniredes/Unesco - que fez mesa com Eni Orlandi e Claudia wanderley.
Durante todo o dia, os pesquisadores apresentaram seus trabalhos, abrindo espaço para debate. Ficou nítido que ao se trabalhar a questão da linguagem no espaço digital, muitas outras questões que se imbricam são tocadas,levando-nos a uma reflexão multidisciplinar.
Aguardamos a disponibilização dos trabalhos no site do Multilingüismo.

E estão envolvidos pelo multilingüismo

Infelizmente, não tenho imagens de todos os presentes no dia 19.

Claudia Wanderley, Evaldo Becker, Ivânia Neves conversam com Isabel Morais, enquanto a Monica Zoppi-Fontana se dirige ao cafezinho...
Claudia, José Horta Nunes e Monica num gostoso sorriso, riso!

Matondo Kiesse, Isaías da Rosa e Telma Domingues de Oliveira. Em que língua estariam pensando?

Telma, Isabel e Claudia. Idéias, pensamentos, anotações: futuros projetos...



Ivânia Neves e Teresa Cândolo: questões indígenas no rádio!!




Multilingüismo no Mundo Digital - Continuando...

Só hoje consigo continuar a escrever. O evento durou a semana toda e, por questões técnicas, não consegui postar "ao vivo"!
19/06. Contamos com a relevante participação do prof. Eduardo Paiva - Professor/Pesquisador do Multimeios da Unicamp - que muito contribuiu com a discussão sobre a geração de conteúdo no âmbito do Projeto. Segundo Paiva, "a questão técnica não é a principal. Um conteúdo bem produzido e bem gerado determina a qualidade do produto. O desafio é a linguagem". Eduardo Paiva destaca que é preciso haver uma capacitação técnica e de conteúdo, trabalhando o como se expressar, especialmente se pensamos no rádio, quer seja nos moldes tradicionais, quer seja via Internet.

Os professores pesquisadores José Horta Nunes - Unesp, São José do Rio Preto; Monica Zoppi-Fontana - Unicamp (IEL) teceram considerações sobre seus projetos, trazendo idéias de atuação para o Projeto Multilingüismo.

No decorrer da tarde, os pesquisadores presentes discutiram modos de encaminhar as diversas idéias de projetos, sendo a idéia de criar programas de rádio fortalecida por todos, especialmente pela Teresa Cândolo, pesquisadora e locutora.

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18.6.07

I Encontro Internacional Multilingüismo no Mundo Digital


I Encontro Internacional de Multilingüismo no Mundo Digital
Escrevo algumas idéias que registrei, mas muito mais sentidos circularam e ações foram propostas.

18/06. Iniciamos com Eni Orlandi - pesquisadora fundadora do Labeurb - destacando dois princípios do Laboratório de Estudos Urbanos: a perspectiva multidisciplinar e o intercâmbio com a rua, a cidade, no sentido de dar respostas às demandas sociais. Para Eni, uma questão se coloca no espaço digital: "Como nos colocamos frente ao digital, como situamos nossa cultura local?" Ela destaca que "a inserção intelectual implica inserção política". Eni traz a questão da gramatização, "só no século IX os brasileiros começam a escrever sua própria gramática", como é o caso de Júlio Ribeiro; "e assim, a gramática está mais próxima do real de nossa própria língua". "Não basta [afirma Eni] a presença física de uma língua na Internet, ela tem que estar politicamente significada". Além disso, é importante que nos perguntemos: "o que é lusofonia para cada país integrante do projeto? ". "a questão da lusofonia tem sido ressignificada. O português brasileiro não se identifica com o português herdado da colonização."

A pesquisadora Claudia Wanderley - coordenadora da Cátedra Unesco Multilingüismo e construção de conteúdo em língua portuguesa no mundo digital - destacou que o projeto da Cátedra é integrador, articulado, mas não homogeneizador. Pensar a relação da língua portuguesa com as línguas locais é um dos objetivos do Projeto, bem como construir conteúdos nessas línguas, e, na ação, refletir sobre as concepções de língua oficial, língua materna, língua local.

Os pesquisadores Isaias Barreto da Rosa - professor na Universidade Jean Piaget, em Cabo Verde; Fernandes Matondo Kiesse - professor na Universidade Agostinho Neto, em Angola; Isabel Morais - professora no Instituto Inter-Universitário, em Macau (China) relataram um pouco de sua realidade, trazendo questões sobre a política lingüística de seus países. O que se percebeu, pelos relatos, é uma grande diversidade cultural, marcada pelo econômico e pelas condições políticas.

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17.6.07

Multilingüismo no mundo digital

O I Encontro Internacional Multilingüismo no Mundo Digital acontece a partir de segunda próxima - 18 a 22 de junho, na Unicamp, sendo promovido pela Cátedra Unesco Multilingüismo e Produção de Conteúdo em Língua Portuguesa no Mundo Digital cuja sede é no Labeurb (Laboratório de Estudos Urbanos). A Cátedra é presidida pela Pesquisadora Claudia Wanderley.
No dia 20, os pesquisadores participarão do Virtual Educa, discutindo os seguintes temas: o papel dos países de Língua Portuguesa da América, África e Ásia na Cúpula IberoAmericana para a educação; as relações entre as tecnologias de linguagem, o multilingüismo e a Língua Portuguesa; a rede digital e a circulação de conhecimento.
Participe!

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11.6.07

Açoes do Conselho da Europa


Dois importantes seminários neste mês de junho, promovidos pelo Council of Europe, tratando da cibercriminalidade: 1. O uso da Internet para recrutar vítimas do tráfico de seres humanos; 2. A cooperação internacional na luta contra a criminalidade pela Internet.
O objetivo do primeiro é discutir os diferentes métodos usados para recrutamentos de vítimas e identificar medidas técnicas, administrativas e legais para combater o mau uso da Internet. Agências de emprego, em especial de modelos, e agências de casamento podem ser espaços para seduzir potenciais vítimas.
O segundo pretende ser um espaço de cooperação na construção de uma resposta global para o cibercrime, mediante a assinatura ou ratificação da Convenção sobre Cibercriminalidade.

Seria interessante comparar os termos da Convenção com a proposta do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).





7.6.07

Internet e Democracia

Pode-se ler e ouvir debate realizado pelo Oxford Internet Institute para discutir a afirmativa:

"This House believes that the Internet is the greatest force for democratisation in the World".

O resultado na votação final do debate, respondendo à questão se a Internet é a maior força para democratização no mundo, foi: sim = 90; não = 108.

No blog de Tobias Escher, há importantes trechos da entrevista e fotos.

De minha parte, acredito que a Internet oferece espaço para posicionamentos, defesa de idéias, práticas importantes na construção da democracia. Entretanto, não me parece ser a maior força para a democratização do mundo, até porque o acesso à Internet e o número de línguas representadas na Web ainda são pequenos. Outro aspecto a considerar é que a Internet, embora pareça receber a todos, sofre um controle de diversas instâncias, questão que vem sendo discutida no Internet Governance Forum.

Paris Wi-Fi

Mais uma notícia de espaço Wi-Fi. Deu no Le monde: a partir de 09 de junho, os habitantes da Sentier, no coração de Paris (2e arrondissement), poderão se conectar em plena rua, realizar um filme com um celular, ler um jornal eletrônico em um terraço de um café. Durante um ano e meio, as empresas que patrocinam o projeto testarão um sistema de transmissão de fibra ótica mais potente que a atual, bem como analisarão o comportamento dos utilizadores, observando o papel da tecnologia nas relações sociais.

Seria ótimo se empresas brasileiras investissem mais no espaço público brasileiro...

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5.6.07

Redes sem fio e cidade

"BH está próxima a se tornar a primeira metrópole digital do Brasil.
A implementação de redes sem fio em grandes espaços urbanos é uma tendência mundial e é considerada por especialistas em urbanismo e comunicação um passo importantíssimo para a adaptação da economia e cultura das cidades ao novo paradigma tecnológico".

Vi essa informação no Carnet de notes e li a notícia completa no NovasM,NMídias

Eu diria que a possibilidade de fazer sentidos circularem a partir de espaços públicos acaba por significá-los (espaços e sentidos) de maneiras novas. No mínimo, poderia dizer que escrever um e-mail em um ônibus, como se pode fazer na baía de São Francisco (Califórnia), não dá na mesma que escrever entre quatro paredes.

3.6.07

Ordem da política, ordem da técnica?

O que é política pública na Internet? Quando precisamos usar instituições globais para estabelecê-la? O que faz uma questão da governança da Internet ser de política pública e o que acontece quando público refere-se intimamente à administração técnica?

São algumas das questões que William Drake apresenta como merecedoras de atenção no próximo IGF, no Rio.
Veja a íntegra da Reunião Internet Governance Forum Consultations 23/05/2007:

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Ciberpesquisa

Aguardo o lançamento de Cidade Digital, organizado por André lemos, professor na UFBa:
"Cidade Digital aborda questões como o conceito de cibercidade, modelos de análise sobre o tema da inclusão digital, estruturas de redes wi-fi no Brasil, smart e flash mobs, governo eletrônico, conteúdo e interface dos portais governamentais brasileiros".

Venho acompanhando um pouco de seu trabalho, já que a questão da cidade, do urbano e as relações dos sujeitos com as diversas tecnologias aí disponíveis é um tema bastante relevante e que afeta cada um de nós.

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