midiautoria

Midiautoria é um espaço para se falar sobre ser autor em uma sociedade midiatizada. Sentidos circulam nos/ por intermédio de diversos instrumentos tecnolingüísticos, constituindo efeitos de sentidos. Pensar, aqui, sobre as materialidades e suas potencialidades para um processo de autoria, que implica sempre heterogeneidade, acaba por nos colocar no movimento de ser autor.

Nome:

Doutora em Educação e estudiosa na área de tecnologia, em uma perspectiva discursiva.

29.11.07

Newsmap

Um interessante mapa visual com notícias fresquinhas. Pena que não inclui o Brasil!



marumushi.com/apps/newsmap

26.11.07

Uma análise do IGF

IP Justice Report on 2007 Internet Governance Forum (IGF)

24.11.07

Neutralidade na Internet

Veja reportagem sobre as questões de neutralidade.
New Spin on Network NeutralityNovember 13, 2007
By Connie Book, Associate Professor and Associate Dean of Communications, Elon University

20.11.07

Imagem do IGF

Gilberto Gil e as importantes palavras sobre diversidade e abertura.

19.11.07

Passos para uma Internet multilíngüe

Leia mais algumas informações,no portal da Unesco, sobre o workshop discutindo multilingüismo e Internet.

Marcadores: , , ,

17.11.07

Acesso e seus movimentos de sentidos - Pôster no GigaNet

Marcadores: , , ,

15.11.07

Questoes Emergentes IGF

Para Robert Pepper:
1.usar radio spectrum para ampliar acesso
2.abaixar o custo da internet
3.as questoes da banda larga
4.investir em capacitacao das pessoas
5.aumentar a consciência dos beneficios da sociedade de informação
6. conteudo local em línguas locais. Criar informação das comunidades locais, criando também confiança nessas comunidades.
Vittorio Bertola: critica o controle da Cisco ao fazer produtos que colaboram com o controle de dados.
Pepper: conteúdo local, não apenas uma questao de língua, mas também de cultura.
represetante sociedade civil:a questao de como as novas geracoes usarao a Internet.
Mais do que a indústria oferecer aplicativos para a nova geracao, o que se deseja é a possibilidade de os jovens construirem para a indústria aplicar.
Nik Gowing: de maneira grosseira, comentou que a questao da criacao pela nova geracao ja foi bastante comentada, cortou a representante da sociedade civil que falava, considerando que ela nao estava no tema.

O mandato do IGF - uma discussão

William Drake - há o mandato estabelecido pela Tunis Agenda e há as experiências realizadas pelos vários países. A questão do processo ser multistaskeholder possibilita diversas ações em diferentes instâncias. Uma oportunidade para discutir os caminhos futuros do IGF.
1. Everton Lucero: IGF está sendo visto como uma bem-sucedida reunião, trazendo diferenciais da primeira. IGF é um processo. o mandato está aí para ser implementado. Nós o entendemos e o interpretamos, mas não temos a intenção de modificá-lo. O IGF está ancorado na UN, que convene the forum. De um lado, a UN reconhece que a Internet tem se tornado uma importante ferramenta pra implementacao de paz, segurança, direitos humanos no mundo. Tem corrido bem, mas deixe-me pensar uma teorética possibilidade: nao há um suporte financeiro adequado por parte da UN, por quê? paragrafo 33; multilateral, multistakeholder, transparente. Presenca de 4 ministros no IGF. A questão da transparência ainda é obscura. Comenta sobre sua contribuicão anterior nas reuniões preparatórias e o não retorno, indicando que não foi aceita sua consideração. Coloca a questão que se é um processo de multistakeholder, deveria haver uma troca, discussão de idéias, mesmo que issso significasse um confronto; só assim podemos construir um proceso realmente transparente, multilateral e multistakeholder.
2.Discutir qual o impacto do mandato. Tem havido real impacto com o IGF? Precisamos criar condicões de perceber o que está sendo construido e colocar em prática. Discutimos sobre participacão, ms como estamos realmente engajados e quem está? Devemos ter um equilíbrio entre interpretacão restrita e abrangente do mandato do IGF.
3. Uma oportunidade ímpar de processo multistakehoder. Além disso, há a participacão online e isso é muito importante. Uma coisa básica a fazer é entre os encontros do IGF criar oportunidades de discussão, especialmente do ponto de vista de empresas. Criar discussoes em nível nacional.
4. Fiquei agradavelmente surpreso de ver o processo de multistakehoder dando certo. Me preocupo fortemente com a divulgação de boas práticas, especialmente no aspecto do acesso.
5. Que nível de convergência pode ser feito? É um novo fenômeno. O mandato possibilita realmente trabalho conjunto?
6. Parminder: Precisamos examinar a agenda. Deveria haver um formato de relatos (report).Estaria realmente o IGf contribuindo com a construcão, os construtores de políticas públicas? Pensar sobre o que não estamos fazendo.
William Drake: como ter um diálogo aberto? como o IGF tornar-se realmente um grupo aberto de discussão? Coalizacao dinâmica como mecanismo para controlar, direcionar a discussão, mas como gerar mecanismos para um diálogo mais amplo.
Mathel: aprender com os outros e levar de volta para os seus. Há necessidade de se levar de volta pra sociedade de modo que possa virar política.
Everton: alguns melhoramentos: sessões principais (main sessions) poderiam ser lugar de receber reports dos workshops e espaço para discutir acões. Comecou aqui no Rio a construção de reports dos workshops. A sala que estamos hoje é um território da UN. Se não houver adquada representação de diferentes stakeholders nao haverá um processo que possa realmente contemplar a todas as nações envolvidas.
Ana Sílvia: O caráter de fórum significa o quê? Há uma mesa com 5/7 palestrantes que muitas vezes apenas apontam algumas questões já correntes. As perguntas são a grande questão que faz esquentar a discussão. No worksohop de políticas públicas, houve uma fala para dirigir as questões ao panelistas, no lugar de usar o microfone para expressar seu ponto de vista!x

Algumas questões que surgiram:
Como controlar o fórum? O que temos que evitar é a diminuicão da negociação.
A importância de haver recomendações, reports, documentos, especialmente porque as pessoas que realmente precisam ou podem decidir não estão aqui.
A não contemplação de gênero, diversidade de instâncias; há a repetição de pessoas, deveria haver empenho de suporte pra outros stakeholders. Ausência nos fóruns da UN.
O formato de panelista não estimula a participacao. Talvez grupos menores...
As coalizões dinâmicas têm respondido ao critério de multistakeholder?

Everton destaca o parágrafo 72 da Tunis Agenda e reforça a idéia das mains sessions tomarem os resultados de discussoes dos workhops pra pensarem em ações possíveis...

Marcadores: ,

13.11.07

Um pouco do IGF


O Internet Governance Forum está sendo um intenso debate sobre importantes questões relacionadas à Internet. Os posts abaixo mostram um pouco do tanto que vem sendo discutido. Acho que são idéias que podem nos levar a discussões e parcerias posteriores.

Global Internatinal Governance Academic Network - GigaNet - 11/11/07

Participei, no dia 11, domingo, no Giganet (um evento paralelo ao IGF e que vem ocorrendo no dia que antecede o inicio do IGF), apresentando um poster sobre Acesso e seus movimentos de sentidos. Fiz uma analise, na perspectiva da Analise de Discurso Orlandiana, da circulacao da palavra acesso, nas Open consultations (reunioes preparatorias ao IGF), e o jogo de forca entre os stakeholders para a estabilizacao de determinados sentidos.
A programacao do Giganet pode ser vista em: http://www.igloo.org/giganet
Meu artigo foi enviado pro periodico online www.achegas.net, mas ainda nao foi publicado. Depois do dia 15, colocarei o poster aqui.

Diversidade - Painel Geral

Adama Samassekou: destacou a importancia de criar o MAAYA para integras países e línguas.
Representante setor empresarial:fala da criacão de recursos, mas uma das coisas mais importantes é a criacão de meios de se comunicar com culturas diferentes.A questão de incorporar padrões de interoperabilidade é fundamental. Destaca a necessidade de contemplar a acessibilidade.
Representante da India: cita casos exemplares na Índia, como pescadores olharem a Internet para verificarem pontos de pesca, marés etc. Destaca que se antes os casamentos eram escolhidos, hoje os filhos acessam a Internet e escolhem seus pares, tendo, assim, a Internet uma natureza de desrespeito à cultura das castas. Internet nao apenas econômica,mas transformações sociais e isso nem sonhávamos acontecer.
Tatiana Ershova: 180 grupos étnicos na Russia. 23 línguas oficiais.Isso é relevante em termos de GI. Há diversidade cultural, de escolha , de acesso. a internacionalizacao dos DNs é essencial para o desenvolvimento contínuo da Internet.
Faltstrom: a questao dos domínios internacionais é apenas uma questao, não é a solução. Destaca que no lugar de criticar a Wikipidia, pelo copiar e colar, pedir aos alunos para escreverem artigos na Wikipidia.
Petrazinni:é preciso ter pessoas capacitadas pra construir conhecimento local. Asia, Africa, América Latina e Caribe = aplicação de pesquisa.
Sammassekou:há línguas que não são reconhecidas por aqueles corpos que manejam a Internet. convival multilingual funcionalism = recohecer a existência de outras línguas;reconhecer o status de outras línguas; as africanas, por exemplo, não são tidas como línguas de trabalho, mas antes de essas línguas serem importadas, a Africa já era um continente lingüístico.
mulher francesa:
Ministro Gilberto Gil: como países em desenvolvimento se mobilizam para movimentar sua diversidade e processos que contemplem as características próprias de cada país? No caso do Brasil, buscamos já há 6 anos, e agora com Lula, uma interação muito forte com a Onu. O Brasil propôs a agenda de desenvolvimento, até questões como implementar nossa música e audiovisual, defendendo as especificidades de nossas características nacionais, além da participação do Brasil em vários fóruns, a articulação com fóruns internacionais como o Mercosul, com demandas regionais, intercontinentais. Desenvolvimento, não visto apenas na perspectova da econometria, do economicismo, mas tendo a cultura como parte fundamental. Deselvolvimento com cultura. Estamos atualizando as leis de propriedade intelectual. Ministério da Cultura: direitos autorais e Ministério Ciência e Tecnologia:patentes. Determinação coletiva de políticas de passagem do sistema analógico para o sistema digital, e isso também chega à Internet. No que diz respeito aos modos de práticas: Cultura Viva, uma linha de vários programas facilatores do acesso a esse universo digital, a discussão sobre novas tecnologias. Eu diria que a Internet, no sentido geral, esta estimulando, eu diria exigindo mesmo a politização das novas tecnologias, a partir da sociedade civil, para que tome conhecimento e saiba o que é preciso fazer para que esteja realmente incluída nesses processos todos. Possivelmente teremos que ter uma prorrogação do mandato das Nações Unidas, no sentido de garantir o processo multilateral em toda sua extensão e profundidade.

Iniciativas do CGI-Br Producao e Difusao Conteudo Digitais

Dr. Henrique Faulhaber: Comeca apresentando o CGI - Comite Gestor da Internet. Ha diversos grupos de trabalho que procuram investir os valores recebidos pelos registros dos dominios no desenvolvimento da Internet. Destaca o livro Indicadores da Internet Brasileira como um importante material para se conhecer a sociedade brasileira e sua relacao com o digital. A questao do trafego de conteudos: antigamente, para falar com alguem em SP, era preciso que os datagramams fossem a Miami e voltassem, hoje,nao. Ha tentativas de criacao de mecanismos e projetos de lei, procedimentos para o combate aos spam, bem como um trabalho de sua mensuracao. Essas sao atividades ligadas a infra-estrutura. O Projeto Conteudo vem para possibilitar a visibilidade de conteudos de instituicoes que nao tenham condicoes fisicas para faze-lo, modificando, assim,a pouca quantidade de conteudos em LP, tb em multimidia, de diversos objetos em LP.
Destaca as principais atribuicoes do CGI. A questao dos conteudos esta bem dentro desses objetivos.
Temos 1,2 milhao de dominios=para pessoas juridicas, profissionais liberais e novos dominios. 90%= .com
O Brasil esta entre os dez maiores ccTLDs do mundo.

PTT.br: pontos de troca de trafego metropolitanos, sediados em multiplos data centers neutros. regras de adesao que pressupoem tratamento equanime.: Esses pontos e outra atividade do CGI.

Projeto conteudos digitais: principios: producao cultural acessivel de forma ampla - fundamental para desenvolvimento educacao e qualidade de vida e identidade nacional, conteudos o mais internacionalizados possivel. Muita coisa ja foi feita que estao em CDs. Tornar os conteudos mais organizados e acessiveis, o que significa nao apenas a producao, circulacao ,indexacao e especialmente o uso pelo cidadao.
Sobre a busca, temos a web profunda, que o google nao busca, assim, um dos objetivos e construir um buscador proprio que consiga chegar a essa riqueza de conteudos.
Parceiras: petrobras, overmundo, rived, wikip, iochpe, futura, itua, cultura viva, funarte, fio cruz, ibict, Museu lp, museu da pessoa etc.
Destaca outro seminario no qual foram discutidos 4 temas: acervos, tecnologia(indexacao, busca etc), propriedade intelectual(a legislacao brasileria e mt restritiva,o pessoa do FGV discute issso: fair use), educacao (como professores podem se apropriar de conteudos digitais). Tudo isso gerou um memorando de intencoes (um consenso entre entidades participantes). objet: identificar e mapeas acervos e colecoes. desenvolver criterios para priorizar acervos e colecoes, definir padroes minimos para formatos acessiveis e metadados alinhados com padroes de interoperabilidade adotados internacionalmente (e preciso o minimo de catalogacao para ajudar o usuario e o proprio usuario ajudar o sistema). o projeto visa um modelo de federacao de conteudos publicos, que ofereca a instituicoes condicoes de indices que indiquem a criacao dos acervos das insti. outro obj: modernizacao do marco regulatoria do direito autoral e da propriedade intlectual, para que nao sejamos mais uma legislacao restritiva. Conjunto de filmes da hist do Br que precisam ser analisados para serem colocados online.
Problema: ha limitacoes juridicas e de recurso disponiveis para digitalizacao de acervo e solucoes tenologicas nao aderentes. A internet esta crescendo, mas a Lp nao esta. A comunidade de lp aqui reunida esta tb com essa preocupacao de criar mecanismos para viabilizar a LP na Int. Pretende-se que esse projeto nao se restrinja ao portugues do Brasil. e importante que os demais paises falantes da LP, que tenham conteudo relevante, know-how, possam colaborar para que esse projeto nao seja apenas brasileiro. Portanto uma articulacao politico-institucional.
Propostas: adocao ou desenvolvimento de ferramentas de vusca; adocao ou desenvolimento de plataformas, padroes e ferramentas que facilitem a interacao, colaboracao e protagonismo de atores envolvidos na producao e difusao. a importancia da comunidade academica de usar o conteudo produzido e nesse gesto, gravar no sistema seu percurso e processo, de modo que outro prof. pode partir daquela etapa.Ou seja, a criacao de historico de consultas e caminhos seguidos na interpretacao de conteudos online (interpretacao que significa producao, cf ja afirmou Eni Orlandi - cf livro). Desenvolver conteudos de dominios publicos, livres.
Tipos de projetos que estao sendo desenvolvidos:
1. pesquisa para identificacao de colecoes nas instituicoes participantea (instituicoes que tenham material online=colecoes)
2. comunidade virtual para instituicoes de cultura e professores e alunos
3. buscador especializado para encontrar conteudos nos acervos das entidades participantes
4. acesso universal a conteudos publicos
5. Servico publico de difusao de conteudos (criacao de plataformas, streaming musica e video sob demanda, ja ha um trabalho com a usp)
6, participacao de bibliotecas.
7. estudo de padroes de indexacao na area cultural
8 necessidade de capturar a producao contemporanea que ja nasce digital, em diversos regioes do pais
9. cooperacao com outras entidades internacionasi em paises lusofonos.
http://cg-conteudos.cgi.br

Marcadores:

Multilinguismo e Padroes

Workshop organizado pela ITU, ICANN e Unesco.
Mesa de abertura:
Membro d ITU: Como fazer uma Internet inclusiva? Essa e nossa discussao aqui.ITU padroes feitos para romper barreiras e ser uma opcao para estados e gupos sociais estarem integrados.Cooperacao e o elemento principal. Ter como principio a formacao de uma comunidde linguistica. Temos uma longa historia de consensus building and collaborative efforts. Como melhorar a integracao?
Lisbeth: A Unesco se preocupa com o conceito de sociedade do conhecimento.Se referiu ao documento da Unesco de promover uso de diversas linguas. Lingua para comunicar conhecimentos e tradicoes. Quem pode participar dessa sociedade do conhecimento? Criacao de mecanismos de implementacao para os que estao fora. Enfatiza a importancia do trabalho com parceiros como ITU e ICANN.
Membro da ICANN:desafio de implementar padroes de interoperabilidade para diversas linguas mundiais. A questao dos dominios de segundo nivel e de top level: a questao das empresas e das linguas.
Panelistas:
1.Chistine Arrida, diretora tele Egito
2.Claudio Menezes(Ibict/Ministerio Ciencia e Tecnologia)
3.Vincent Cerf, Google
4.Govind, ministro India
5. Klensin, independent consultant
6. Malcon Johnson
7. Adama(Maaya): pra que serve o code se nao ha conteudo?
1. qdo se pensa em conteudo se pensa em usuarios tambem. Eh uma relacao ovo galinha. Temos que trigger content para promover acesso. Temos que ter certeza que a Internet nao pode ser fragmentada em diversas linguas.
2. multilingualism in the digital world: can this utopia become reality? varias questoe se colocam: scripts de linguas orais e escritas,producao de conteudo etc
How to include your lgg in the online space? : publicacao cf site www.unesco.org/weworld/multilingualism
4. a questao dos padroes e da seguranca eh mencionada. scrpts e populacoes com linguas diversas: eis o problema. Ressalta que a Icann esta trabalhando com producao/liberacao de dominios que favorecam diversas linguas.
3. nao ha restricoes de conteudo na Internet. a questao principal eh a questao tecnica dos dominios e dos recursos de comunicacao como e-mail. teriamos que ter multiplos e-mail identities para poder conversar com diversos paises, mas devera haver um mecanismo de resolver isso: o sistema de main names. A questao que fica eh quem vai ser responsavel por esses dominios internacionais?
8. Alguem do Vista (Microsoft): 230 locales e 130 lgges ship with Vista.
Vista for scripts como arabe, chines.Unicode 5.0 nao e capaz de representar diversas linguas. interoperabilidade baseada em padroes abertos e pequisa de mercado.
A internacionalizacao dos DN e chave pra nos.
5. temos conteudo quando temos usuarios. (!!)
7. havera em algum momento uma mudanca de mentalidade sobre a diversidade?
6. condices tecnicas necessarias para colocar conteudo local em rede. Quao realistica e a ideia de que tantas milhoes de lgas estarao online? desenvolvimento do Unicode consorcio, destaca as recomendacoes da ITU sobre scripts variados.

Marcadores: ,

Diversidade Linguistica - Coalizacao Dinamica

O objetivo desta reuniao promovida pela Coalizao Dinamica de Diversidade Linguistica e discutir as questoes de como promover a integracao e circulacao das linguas no espaco digital, pensando tambem em maneiras de trabalhar as linguas que estao em processo de extincao.
Russia (internet Institut):apresentacao sobre multiligual aspects sore Internet governance. Comeca se referindo aos documentos do WSIS, destacando as questoes sobre criacao de conteudo local em diversas linguas.
CyberAtlas, 2003: numero de nao falantes de ingles tem crescido consideravelmente.
Brenda Danet, 2003 cf.
Progresso de acesso gracas ao UNICODE, que permite o acesso a outros alfabetos que nao os latinos.Destaca os problemas: criacao de conteudo, possibilidade de leitura (literacy), questoes tecnicas e economicas.
Ha necessidade de um lingua franca. Se nao, machine translations (Google, ACCENT (Isral). Considera que as maquinas de traducao podem ser usadas para evitar problemas politicos.(!!)
Ha tentativas de construir mecanismos sofisticados para o processo de traducao online, mas eh necessario haver mais pesquisa e envolvimento de varios paises.
Russia 180 linguas, 24 sao oficiais. Documentos traduzidos para as linguas nacionais, sites em Russian e linguas nacionais. dicionarios e livros didaticos em mais de uma lingua. Financiamento inadequado e
insuficiente traingin of specialistas: esses sao as causas de haver muito pouco de Russo na Internet.
Daniel Pimenta(MAYAA< Funredes)integracao da traducao pela lista de discussao. Inicia apresentando os precos da traducao.(!!) Destaca a relacao entre qualidade e trabalho profissional de traducao e revisao. A traducao automatica, segundo ele, nao e uma traducao mas uma ajuda a intercompreensao. Aqueles que precisam da trad. automatica ficam contentes, os que nao precisam sao os que criticam a qualidade das maquinas.
Daniel da um exemplo da traducao automatica de frases longas: os problemas de sintaxe e mesmo de morfologia, a perda da netiqueta. O tempo de valorizar aplicacoes como EMEC ainda chegara.
Pergunto para a mesa:
1.Há dois aspectos difíceis: os scripts, a codificacao das línguas e o mais difícil a construção de conteúdolocal.Eu gostaria de ouvir de vocês se há alguma experiencia bem sucedida na produçcoa e circulacoa de conteúdo local no espaço digital.
2. Os sistemas para coletar dados da Internet é uma outra questão. Diferentes sistemas, resultados diferentes. Quais você (Pimienta) considera mais confiáveis?
Respostas:
1. Pesquisadora russa responde:has muitas linguas, nao ha forte suporte, nem de sistemas, nem de organizacoes financiadoras, ha pouco dinheiro. Nao muito foi feito.
2. Daniel Pimienta responde: relata uma pesquisa que considera haver uma correlacao entre quantidade de usuarios de um pais e numero de paginas na lg oficial deste.
Me pareceu que nao respondeu exatamene a pergunta.
Nandasar(University of Colombo); MIkami(Language Observatory, Nagaoka University of Tecnology). Apresenta varios graficos que podem ser vistos no site do Language Observatory. Fala sobre os mecanismos de codificacao das linguas asiaticas. Destaca que o Google so disponibiliza 35 linguas asiaticas.
Um representante do Language Observatory: languages on the African web. 70% hosts fora da Africa.Os dominios seriam feitos nao para o povo africano?

Acesso livre ao conhecimento - Seminario

Angola, Mocambique, Cabo Verde, Guine-Bissau sao os paises estrangeiros compondo a mesa, juntamente aos representantes brasileiros.
Representante Ministerio Brasil:Aventura promissora de afirmacao de nossa identidade. Buscamos niveis mais elevados de conhecimento. Buscamos que o conhecimento construido em LP seja acessado de forma livre e irrestrita. Estamos em um momento historico. Destaca o papel do IBICT nesse processo de producao e circulacao de conhecimento.
Nos proximos anos, ha a ideia de realizar seminarios altenados nos diversos paises lusofonos.
IBICT: criacao de periodocos eletronicos: processo relevante.
Cita o exemplo da Unicamp com suas teses digitalizadas.Afirma que a Unicamp disponibilizou no Gogle suas teses, o que gerou alto indice de acessos. Esse e o desafio de todos.
Representante do presidente de Portugal destaca o indice de LP na Internet, ressaltando a necessidade de aumentar a visibilidade da LP e o conhecimento produzido nela.
a problematica das divulgacoes cientificas vem sendo tomada como essencial em Portugal, entendida como politica publica, disponibilizando 16 mil revistas a pesquisadores e alunos das universidades.
Aumentar a competitividade na UE implica disponibilizar publicacoes em repositorios de acesso aberto. Em Portugal, ha ainda participacao modesta da industria na pesquisa cientifica; grande parte da investigacao e financiada pelas entidades publicas e, portanto, sua publicacao em dominio publico eh fundamental.
Termina, destacando a importancia de se definirem projetos para por em acao as ideias aqui discutidas.
Vice-Ministro de Angola:Acho que os protocolos sao muito bons, mas temos que ter projetos, mesmo que pequenos, com financiamento, tentando enquadrar essas iniciativas em ambito internacional. Achamos nos, em Angola, que antes de termos acesso a esses conhecimetos cientificos, temos que ter acesso a infra-estrutura, pq sem ela nada se conseguira.
Nesses encontros sao importantes pq neles nao se pode deixar de falar sobre mobilidade e globalidade: fuga de cerebros, movimento dos pesquisadores. Angola e um pais jovem que alcancou a paz ha 5 anos, tendo uma universidade publica que apresenta nucleos em diversas regioes do pais. Esses encontros como este deveriam pensar em centros de excelencia com mobilidade de investigadores, com projetos comuns, e acima de tudo ha necessidade de um fundo de pesquisa para apoiar todo esse processo de conhecimento.
O acesso livre a informacao eh um nutriente indispensavel para a boa saude do conhecimento. E precisa movimento, um circulo virtuoso do saber - producao, circulacao e inovacao. Se o acesso ao conhecimento cientifico trara progresso, e preciso mecanismos digitais para dar forca a isso. Politicas publicas sao necessarias, ja que o capital humano e nosso grande problema.
Sera que os conteudos em LP estao devidamente disponibilizados? Sera que nossas politicas publicas de articulacao estao claras e sem preconceito? Espero que cheguemos a algum memorando, algum protocolo de cooperacao.
A importancia a criacao de fundos para a cooperacao internacional. eE preciso passar da retorica para resultados concretos. Cita o exemplo da Franca: pesquisadores passam algum tempo em Angola, discutindo, partilhando experiencias.
Representante do Brasil: ressalta a importancia de acesso a todo tipo de conhecimento: tradicionais, culturais e cientificos (!!). A importancia de construir bancos de dados para troca de conhecimento. Destaca a ideia de fazer semanas integradas; destaca que eh possivel a utilizacao conjunta de laboratorios, redes.
Gadelha:Esse encontro e muito relevante nessa discussao sobre o acesso ao conhecimento, levando-nos `a inovacao. O que temos percebido eh um fechamento da informacao cientifica, ja que esta leva `a inovacao e ao desenvolvimento economico. Ha, portanto, uma dificuldade de acesso amplo.
Ha um compromisso nosso de garantir o conteudo de LP na Internet seja cada vez mais uma realidade. ha um interesse grande do governo brasileiro de articulacao com os paises falantes de portugues, incentivando a criacao de conteudos de LP na Intenet.
E um ponto prioritario no governo Lula. Nao e so o acesso `a informacao,mas a capacidade de criar conhecimento. e necessario termos uma comunidade cientifica punjante, ativa para criar inovacao e chegar ao povo, possibilitanto uma vida mais digna. Temos uma curva ascendente de producao cientifica, mas na area de tecnologia, de patentes estamos muito aquem do que poderiamos. Esse e nosso desafio.
Luciano Macieira - Africa 2 -Ministerio das Relacoes Exteriores: congregar paises e agregar conhecimento.

Marcadores: , ,

Seminario Acesso Livre ao conhecimento Cientifico nos Paises Lusofonos

o IBICT e o Ministerio de Ciencia e Tecnologia organizam uma jornada , na qual circularao os seguintes temas:
1. Acesso livre no Brasil
2. Acesso livre em Portugal
3. Iniciativas do CGI-Br para a producao e difusao de conteudos digitais em lingua portuguesa
4. Advanced approaches do multilingual internet
5. Multilingual access to library information: the approach of the Library of Alexandria
6. Projeto Brasil/UNDL
Vou acompanhar e, durante o dia, passo algumas ideias.

Marcadores: , ,

Critical Internet Resources

Essa e uma fundamental discussao. Inclui aspectos como: infra-estrutura, gestao de recursos, IP, dominios, servidores raiz, padroes tecnologicos, pontos de trocas de trafego, transicao multilinguismo.
Funciona como um tema transversal.
A discussao foi intensa e envolve questoes tecnicas, administrativas e portanto politicas. A mesa composto por representantes da sociedade civil, empresa, universidade e governos foi bem indicativa do modelo que se pretende para a Internet: uma perspectiva de multistakeholder.
A grande questao em debate eh o proprio modelo de governanca, sendo feita uma critica a ICANN, embora esta venha se encaminhando para uma abertura em seus posicionamentos.
Vale destacar a fala de Milton Mueller sobre net neutrality. Confira: www.internetgovernace.org

Marcadores:

Abertura da/na Internet

O workshop openness of the Internet: protecting both freedom of expression and security" foi bastante interessante. Aconteceu ontem, promovido por COE, OSCE e UNESCO.
Quanto maior a liberdade de expressao, mais seguranca se tem.
Ha necessidade de aumentar as condicoes para da voz a maior numero de pessoas para democratizar efetivamente a Internet.
Os desafios referem-se aso direitos de privacidade e aos crimes virtuais.
Como manter o desenvolvimento social e economico sem arriscar a liberdidade no fluxo de informacao.
Houve um destaque de que a liberdade de expressao deveria ser considerada como uma questao de politica publica.
a questao que se coloca e quem vai colocar o equilibrio entre liberdade de expressao e seguranca. Nao e, na verdade, uma funcao de um grupo ou um pais, mas uma construcao coletiva, que passa por convencoes para estabelecer principios, regulacoes nacionais via leis.

Marcadores: , ,

12.11.07

IGF RIO

Estamos no primeiro dia do IGF. Na sessao de abertura, Mangabeira Unger destaca a importancia de se questionar o modelo de governanca que nao se baseia em um processo com a presenca de multistakeholders e que seja dependente de apenas um pais. Destaca ainda a necessidade de participacao da sociedade civil.
Sergio Rezende destaca a Internet como um bem publico, afirmando que o atual modelo de governanca deve ser repensado.Enfatiza os padroes abertos e os esquemas alternativos de financiamento como fundamentais.Sobre controle na Internet, afirma que controles abusivos que restrinjam a circulacao de datagramas devem ser evitados.
Nao pretendo aqui apresentar as falas de todos os estrangeiros da mesa (acho que tudo sera disponibilizado no site www.intgovforum.org), mas destaco a de Anriette da APC. Ela afirma que a Internet e um bem publico e que as questoes de governanca tambem devem ser consideradas de bem publico.
(A falta de acentos se deve a um probleminha na maquina).

Marcadores: , , , ,

6.11.07

V Encontro Internacional Saber Urbano e Linguagem

Começa amanhã o Encontro promovido pelo Labeurb, tendo como tema a discussão sobre produção de consenso e políticas públicas. Um importante evento, que terá representantes de áreas como educação, trabalho, esportes compondo mesa com os analistas de discurso.

Marcadores: , , , ,

5.11.07

Mídia Independente

Veja que interessante maneira de compreender a mídia e seu papel social: Centro de Mídia Independente www.midiaindependente.org

2.11.07

Wikipédia e autoria

Interessantes fatos e reflexões para se pensar sobre a questão da autoria na Rede