Boletins, não se fazem como antigamente...
Fiquei saudosa do tempo em que, ainda na escola primária, chegava enfim o dia de levar o boletim pros meus pais assinarem. Na verdade, quem assinava era meu pai. Era um momento de tensão, respeito: elogios, conselhos... E aí acontecia um encontro entre pais e filhos.
Vi na Folha de S.Paulo (12/05/07), a notícia Boletins de alunos de escola estadual serão enviados a pais. Cerca de 5,3 milhões de alunos terão seus boletins enviados por carta aos seus pais, sendo que, como informou a Secretaria da Educação, primeiramente os resultados serão postos na Internet. O motivo: "'Além de dar transparência ao que é feito na escola, é um convite para que os pais acompanhem o desempenho dos seus filhos', disse a titular da pasta da Educação do governo Serra (PSDB), Maria Lúcia Vasconcelos".
Mas será válido um gasto a mais no envio de cartas e também na inserção na Rede? Mais importante que isso, pode-se passar por cima da relação pai/filho construída por um adolescente de sétima séria? O trabalho com esse aluno/filho para que assuma seu percurso escolar e apresente seu boletim em casa não seria mais valioso?
Vi na Folha de S.Paulo (12/05/07), a notícia Boletins de alunos de escola estadual serão enviados a pais. Cerca de 5,3 milhões de alunos terão seus boletins enviados por carta aos seus pais, sendo que, como informou a Secretaria da Educação, primeiramente os resultados serão postos na Internet. O motivo: "'Além de dar transparência ao que é feito na escola, é um convite para que os pais acompanhem o desempenho dos seus filhos', disse a titular da pasta da Educação do governo Serra (PSDB), Maria Lúcia Vasconcelos".
Mas será válido um gasto a mais no envio de cartas e também na inserção na Rede? Mais importante que isso, pode-se passar por cima da relação pai/filho construída por um adolescente de sétima séria? O trabalho com esse aluno/filho para que assuma seu percurso escolar e apresente seu boletim em casa não seria mais valioso?
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